sábado, 23 de novembro de 2013

8 verdades que pequenas e médias empresas precisam saber sobre computação em nuvem

Muitos empresários ainda se veem um pouco perdidos quando o assunto é computação em nuvem, algumas dúvidas não saem da cabeça. E, para auxiliar a esclarecer as ideias, trago abaixo algumas dicas e informações que todos devem saber para desmistificar o tal cloud computing.
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Computação em nuvem não é uma tecnologia - Computação em nuvem significa utilizar novas tecnologias e novos modelos para desenvolver softwares. Não é algo que pode ser criado, mas um conceito que deve ser utilizado para obter benefícios para o seu negócio.
Computação em nuvem deve ser aplicada e não vendida - Empresas precisam de ferramentas e não de um arsenal de máquinas e programas. É importante buscar soluções para os dilemas da sua empresa, e para isso é preciso estar atento a produtos que realmente geram benefício e não utilizam somente a etiqueta “cloud” como uma estratégia de marketing para vender mais hardware e software.
Computação em nuvem é oportunidade, não restrição - No modelo tradicional de TI, uma nova funcionalidade precisa ser desenvolvida, distribuída e instalada na máquina de cada usuário. Pare pra pensar o que acontece no caso de um bug? O fluxo se repete a cada problema encontrado, ou pior, o problema fica sem solução. Na nuvem, osdesenvolvedores de software podem criar e implantar novas ferramentas muito mais rápido quando comparado a uma ferramenta cliente-servidor. Desse modo sobra tempo pra se fazer um uso mais estratégico do tempo e dos recursos aplicados neste processo.
Computação em nuvem pode ser segura - A escalabilidade da nuvem torna mais fácil de aplicar e, principalmente, pagar as melhores tecnologias de segurança disponíveis no mercado. Basta pensar quanto sua empresa investiria na segurança dos seus servidores locais e quando uma gigante como a Amazon Web Services investe na sua estrutura.
Computação em nuvem pode (e deve) ser um ambiente de múltiplos produtos - Você não precisa, e nem deve, escolher um único fornecedor para todas as ferramentas necessárias a sua empresa. Sua estrutura de e-mail pode estar na nuvem com Google Apps for Business, seus arquivos com Dropbox e seu ERP com o GestãoJá.
Computação em nuvem é conectividade - Você selecionou vários fornecedores e imagina que será complexo e caro integrar tudo? Nesse ponto você pode ficar tranquilo, pois grande parte das soluções em nuvem possuem webservices (portas de entrada e saída), que podem ser facilmente configuradas para permitir a troca de informação entre os sistemas.
Computação em nuvem é mais barata - A nuvem representa economia em aquisição de servidores, helpdesk e economia de tempo na obtenção de informações que passam a ser acessíveis de qualquer dispositivo e de qualquer lugar. Economia comprovada para sua empresa.
Computação em nuvem é uma necessidade não um luxo - A necessidade de velocidade no acesso à informação, a maior utilização da internet como canal de comunicação e de vendas e a constante modernização e redução de preços dos serviços “cloud” tornaram a opção por aderir a nuvem uma escolha lógica. É mais barato, mais eficiente, pode ser conectado e com boas práticas seguro. Além disso, significa que sua empresa terá menos problema com e-mail fora do ar, arquivos que sumiram por falta de backup e sistemas que dependam de uma equipe de TI cara e ineficiente.
Link Informática (63) 3225-2978

Mercado de TI: Está faltando profissionais ou falta algo nesses profissionais?

Muito se fala em falta de profissionais na área de TI, até posso concordar, mas se olharmos mais atentamente podemos perceber que não é bem assim. Profissionais com conhecimento até tem, o maior problema são os profissionais que estão além disso e é o que o mercado procura.
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Vou ser mais claro…
O mercado está ai para todos, sejamos graduados ou não, certificados ou não, talvez até autodidatas – por que não?
Se levarmos em consideração a quantidade de profissionais que possuem conhecimento técnico já temos uma multidão, se incluirmos os iniciantes então, esse número aumenta bruscamente. Se tem algo que falta é espaço nas empresas para desenvolverem profissionais iniciantes, o que, ao meu ponto de vista, é um excelente investimento se souberem filtrar bem na contratação desse pessoal.
Portanto, ao meu ver, o que falta para o mercado são verdadeiros profissionais, que dominam além da teoria ou da técnica. Grandes empresas, agências ou o que for estão procurando perfis de profissionais que não só dominam o conteúdo técnico, mas que também possuem qualidades extracurriculares como, por exemplo, ética, flexibilidade, disponibilidade, conhecimento administrativo e até mesmo – equilíbrio emocional.
Recentemente estava na concorrência de um projeto de desenvolvimento de um sistema que daria suporte a pesquisas realizadas para empresas clientes de uma organização que entrou em contato comigo, clientes grandes, com ações realizadas para multinacionais. O responsável pelo projeto e eu ficamos mais de três horas discutindo possibilidades e também ele me treinando a visão de como entender qual era o trabalho realizado por eles para essas outras empresas. Feito isso, tínhamos em mente um sistema além do que ele imaginava ser possível, que reduziria o seu trabalho em no mínimo 60%, dando então um leque de opções para fazer desse projeto mais rentável do que seria anteriormente com outras propostas. Até ai, ótimo, porém, precisava encontrar os profissionais certos para desenvolver isso. Como o orçamento era baixo para um sistema complexo, valeria apena optar por freelancer, uma agência sairia mais caro e normalmente se tem uma dificuldade em questão de hierarquia de comando e ética com consultores e gerentes de projetos – como eu, não são todas – diga-se de passagem. Por questões de flexibilidade, rapidez e custos comecei a buscar profissionais com conhecimentos avançados em PHP. Era tudo o que eu precisava, alguém competente para realizar esse projeto. Estava certo de que encontraria alguém disponível da minha lista de contatos, porém, não foi como imaginava – todos estavam com agendas cheias, então, fui para o plano B: buscar profissionais na internet – claro que o crivo é maior.
Recebi alguns e-mails com Currículos, portfólios e tudo o que interessa, até mesmo aquilo que não interessa – cheguei a imaginar que seria fácil, porém, não foi.
Consegui garimpar até chegar a 3 profissionais para o projeto, mas precisava decidir por 1, no final restaram 0! Mas o que me fez excluir todos? O fato da falta de atendimento e empreendedorismo.
Não consegui encontrar em nenhum a esperteza e a criatividade empreendedora para fazer o pequeno teste que eu propus, um teste tão simples que até não desenvolvedor conseguiria, bastava ter lógica e o mínimo de conhecimento, não precisava sequer desenvolver nada para mostrar aptidão.
Tive casos de pessoas emocionalmente desequilibradas, pessimamente educadas, outros inflexíveis, outros que não conseguiam entender o projeto, outros com valores absurdos que não são praticados nem por grandes desenvolvedores, outros, outros e mais outros tantos que nem ao menos respondiam os e-mails no mesmo dia – prova de desorganização e desrespeito com o cliente.
Por essa experiência, que não é a primeira, o meu ponto de vista é: pessoas com conhecimento técnico não faltam, o que falta são profissionais! Quando digo profissionais estou levando a entender que o pacote de qualidades completo é o que faz o profissional: ética, flexibilidade, equilíbrio emocional e outras características cada vez mais valiosas e igualmente raras.
Se você está entrando nesse mercado aproveite para desenvolver não só conhecimento técnico, mas também toda a competência social e comercial possível, afinal, isso é ser profissional.
Link Informática

Dicas para reduzir o estresse em Projetos de TI

“Existem questões que podem ser verificadas durante todo o ciclo de vida de um projeto como forma antecipada de minimizar a quantidade de estresse e problemas”
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O ambiente de TI está acostumado com projetos de implementações de sistemas cada vez mais agressivos em termos de prazos e custos. Tais projetos acabam por requerer grande esforço adicional de toda a equipe (cliente e fornecedores), gerando horas extras, descontentamentos e, em grande parte deles , atrasos, alterações de escopo e custos adicionais.
Muitos projetos já iniciam com incertezas em relação ao cumprimento das metas propostas. Mas será que todo projeto exige todo esse nível de estresse? Não há outro caminho?
Temos visto uma gama enorme de projetos, todos eles com metodologias aplicadas, gestão integrada, PMO, ferramentas de controle e acompanhamento semanal e até diário, mas que com o avanço das fases iniciais geram grandes dificuldades de implementação.
Não é necessário repetir aqui que a base para o sucesso de um projeto é a comunicação em todas as suas camadas. Sem ela não há projeto bem sucedido. Mas, além da comunicação, uma série de outras questões necessitam ser verificadas para que tenhamos sucesso em cada vez mais projetos. E quando dizemos sucesso, nos referimos não só a escopo, custo e prazo, mas também outro a fator de suma importância: a satisfação das equipes envolvidas (cliente e fornecedores).

Observe estes pontos:

Os requisitos foram bem detalhados e a área usuária final está ciente do futuro funcionamento do sistema? Em alguns casos os requisitos são detalhados pela equipe de TI sem a participação da área de negócios, o que aumenta a chance de alterações de escopo ao contato com o futuro sistema – o que ocorre geralmente em fases avançadas do projeto.
O esforço foi realmente bem dimensionado? Cliente e implementador estão cientes das atividades previstas para cada um e dos esforços necessários? Ocorre muitas vezes que atividades são subestimadas e previstas para ocorrerem em paralelo com outras, como, por exemplo, atividades de treinamento e de testes de sistema planejados para ocorrerem em paralelo e pela mesma equipe.
A participação dos times, principalmente da área usuária, foi definida previamente de comum acordo? É muito comum atribuir responsabilidades à áreas que não estão preparadas para executá-las. É necessário o envolvimento cada vez mais cedo das equipes, de forma a adquirir o comprometimento de tais áreas e garantir o cumprimento das metas propostas.
Todas as fases do projeto foram detalhadas? Muito se tem visto de atividades e responsabilidades que surgem de um dia para o outro sob a alegação de que são atividades comuns a todos os projetos e desta forma implicitamente inseridas a estes, sem planejamento adequado.
Respostas positivas para as questões acima diminuem o surgimento de atividades não previstas, falta de comprometimento, atrasos, e, alterações de escopo.
Falando sobre alterações de escopo, os famosos “change requests”, é lógico e racional que surjam em alguns dos projetos, principalmente os de maior escala, mas, estes não devem ser utilizados para acomodar atividades não detalhadas ou justificar atrasos decorrentes de outras situações, como as apontadas acima.
Regras de jogo definidas a priori, com a participação de todos os envolvidos, como TI, área usuária e fornecedores, bem como uma gestão efetiva, onde os pontos acima são verificados recorrentemente durante TODO o projeto, são o caminho para aumentar o compromisso e satisfação das equipes e desta forma diminuir o nível de estresse na implementação de projetos.
Obs.: O artigo possui maior foco em desenvolvimento/implantação de software, no entanto, os mesmos questionamentos podem ser aplicados em projetos de TI variados.
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