quinta-feira, 29 de maio de 2014

MARCO CIVIL DA INTERNET E A COMPUTAÇÃO EM NUVEM

Após 3 anos tramitando na Câmara dos Deputados, e com passagem relâmpago pelo Senado, foi aprovado, no último dia 22 de abril de 2014, o Marco Civil da Internet. Uma espécie de constituição para o ambiente virtual, o documento tem a neutralidade, privacidade e liberdade de expressão em seu alicerce. A neutralidade de rede garante que todos os fluxos de dados devem ser tratados de forma igual. A privacidade dos usuários na Internet foi instituída, e a remoção de conteúdo somente pode ser feita com ordem judicial, garantindo assim a liberdade de expressão. Aspectos essenciais, amplamente debatidos nos últimos meses, que foram aprovados a tempo para da abertura da NETmundial em São Paulo.
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Alicerces do Marco Civil e da Computação em Nuvem

Como fica a computação em nuvem? Se o Marco Civil tem no seu alicerce no tripé neutralidade, privacidade e liberdade de expressão, pode-se dizer que a tríplice da computação em nuvem seria: Acesso via internet, arquitetura x86 e elasticidade. No entanto, o Marco Civil, pela aprovação dos termos da neutralidade de rede, impede diferenciação na qualidade/velocidade do acesso em função do tipo de tráfego gerado, ou da aplicação acessada. Corretíssimo! Computação em nuvem não existe sem Internet. Nuvem pública e Internet são da mesma família. Se o acesso discriminasse perfis de tráfego ou de aplicações, a oferta de serviços em nuvem estaria comprometida tanto na qualidade quanto na diversidade de provedores.

Temas Controversos e Vantagens aos Clientes

A guarda dos dados em datacenters brasileiros, tema tão debatido, acabou sendo retirado do documento, transformando-se em uma diretriz para atuação da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na forma de um “estímulo à implantação de centros de armazenamento, gerenciamento e disseminação de dados no País…”. O tema é controverso. A aplicação hospedada em território brasileiro tem vantagens práticas para o cliente. A primeira é a garantia que em caso de controvérsias será adotado o foro brasileiro. A segunda vantagem é a própria privacidade dos dados assegurada pelo Marco Civil, em que a quebra de sigilo somente pode ser feita com ordem judicial. Nos Estados Unidos não funciona assim, desde o incidente de 11 de setembro e a promulgação do Ato Patriota. Outro benefício é o uso de aplicações residentes em território nacional que têm menor latência e, consequente, melhor experiência de uso para os clientes brasileiros.

Mais acertos

Outras formalizações do Marco Civil também são corretas e não representam ônus para os provedores sérios, como a obrigatoriedade dos provedores de aplicação guardarem os “registros de acesso” por 6 meses, e “a responsabilidade por danos de terceiros” ser admissível somente se o provedor de aplicações não tomar as medidas técnicas cabíveis, após notificado judicialmente.
O escândalo internacional do caso Snowden foi catalizador na aprovação do Marco Civil, mas, felizmente, o documento final ficou bastante razoável e o Brasil deu um importante passo na regulamentação da Internet. Que venham outros passos no rumo e no tempo certo!

7 DICAS PARA ESCOLHER UMA BOA REVENDA DE HOSPEDAGEM DE SITES

Com um número cada vez maior de pessoas conectadas à Internet no Brasil, o mercado de Tecnologia da Informação anda aquecido, ofertando cada vez mais serviços, trabalho e possibilidades de renda.
Uma das possibilidades de renda, que vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil, é a de Revenda de Hospedagem.
Imagem via Shutterstock
Imagem via Shutterstock
O conceito de Revenda de Hospedagem, se você ainda desconhece, é simples. A grosso modo, você aluga uma cota de recursos de um servidor (contrata um Plano de Revenda), divide esta cota em partes menores (cria seus Planos de Hospedagem) e revende para seus clientes como achar mais adequado, tudo isso gerenciado através de um painel de controle (WHM, Plesk, etc). Cada plano criado pode ter, basicamente, todos os recursos disponíveis em um servidor dedicado (domínios, e-mails, contas FTP, etc), só que com limites menores.
Exemplo simples e prático: Se você contrata um Plano de Revenda de R$ 100,00 por mês, poderia criar um plano de R$ 15,00/mês (para sites de menor porte) e comercializar para 20 clientes. No final do mês, pagando os R$ 100,00 do Plano de Revenda, você teria um lucro de R$ 200,00. Como eu disse, é um exemplo simples e um tanto quanto otimista, mas não impossível.
Então uma Revenda de Hospedagem pode me salvar da pindaíba?! Calma, como diz um “velho deitado”, nem tudo que reluz é ouro.
Se você não souber escolher uma boa Revenda de Hospedagem, seu sonho de tocar seu próprio negócio pode ser revertido em grandes dores de cabeça. Isso por que, tal como todos sabemos, existem empresas e empresas no mercado.
Diante da grande quantidade de empresas sendo criadas neste nicho da TI, abaixo seguem algumas dicas que podem lhe ajudar na escolha de um host sério e comprometido.
1. Pesquisar, pesquisar e pesquisar: é a dica mais básica para qualquer tipo de contratação/aquisição. Pesquise por problemas, reclamações, opiniões, etc. Um bom local é o Reclame Aqui. Mas não se limite a somente ler um problema/reclamação, observe se este problema foi solucionado, qual foi o tempo para solução, a cordialidade de atendimento, etc. Não sejamos hipócritas em achar que problema algum poderá ocorrer, não é mesmo? Problemas acontecem e soluções rápidas e cordiais devem ser oferecidas pelos responsáveis.
2. A “empresa” possui um CNPJ? Ter um CNPJ não oferece exatamente uma garantia de bons serviços, no entanto, demonstra que do outro lado existe uma pessoa jurídica responsável pelos serviços ofertados. Consulte o CNPJ no site da Receita Federal e ateste que se trata da mesma empresa que oferece o serviço de hosting.
3. Teste Gratuito: Poder testar o serviço de hosting é primordial! Através da ativação de uma conta teste é possível colocar um site ou aplicação no ar, fazer testes em rotinas de negócio, envio de e-mails, testar funcionalidades específicas, testar painel de controle, acesso FTP, SSH, banco de dados e, claro, conhecer melhor a infraestrutura ofertada.
4. Atendimento/Suporte: Com o teste citado acima, além de testar a infraestrutura de servidor, é possível conhecer um pouco do atendimento oferecido pela empresa. Claro que, como no futebol, treino é treino e jogo é jogo, ou seja, algumas empresas podem oferecer um suporte glorioso enquanto no teste e posteriormente virar a casaca, no entanto, empresas realmente SÉRIAS manterão o mesmo nível.
5. Ping e Tracert: Estes são comandos bastante conhecidos na área de TI, mas nem tanto aos que são de outras áreas. O PING é um comando utilizado para testar a conectividade entre equipamentos. Neste comando, um “pacote” de dados é enviado de seu computador a outro computador (neste caso, um servidor!). Se o computador de destino estiver online, o mesmo devolve o pacote à sua origem. Neste processo é calculado o tempo de resposta (em milissegundos) de envio e retorno do pacote. Quanto menor o tempo, melhor será a estabilidade de conexão. Já o comando TRACERT é utilizado também para testar a conectividade, só que este mostra o caminho por onde o pacote passa até chegar ao seu destino. É útil para saber se o datacenter é mesmo aquele ofertado pela empresa que você está contratando e para conhecer toda a rota a ser trafegada por cada requisição feita ao seu servidor.
6. Backup: Digamos que o básico do básico! Imagine você colocando seu e-commerce do ar, com dezenas ou até centenas de produtos e um belo dia tudo some. Até aí tudo bem, problemas ocorrem. Aí você abre um ticket e solicita o backup para voltar seu site, nem que seja em outro servidor. É aí que surge a dramática notícia: infelizmente perdemos o backup também! Deu pra perceber o drama, né? Empresas SÉRIAS criam boas rotinas de backup e as deixam claras aos clientes. Busque por empresas que façam backups FORA de sua infraestrutura de produção ou, no mínimo, em discos secundários no mesmo servidor. Não esqueça, lógico, de se certificar que as rotinas são realmente aplicadas. De nada adianta ler sobre belas rotinas de backup sem estas serem executadas ADEQUADAMENTE.
7. Contrato: Contratos são chatos, isso é fato, mas são de extrema importância para buscar seus direitos em caso de problemas. LEIA o contrato do serviço que está contratando e GUARDE uma cópia se o mesmo for online (99% são!). Empresas SÉRIAS disponibilizam contrato de prestação de serviços JUSTOS e até mesmo avisam no caso de alterações (daí a importância de se ter cópia!). Infelizmente nós, leigos na área jurídica, temos preguiça de ler e interpretar contratos. Geralmente quando precisamos contestar algo ficamos desesperados por tal cláusula não ter sido esclarecida ou até mesmo por nem existir. Então, novamente, LEIA! Ficou com dúvidas? Contrate um advogado, pois, como diz outro “velho deitado”: cada macaco no seu galho. Não tente ser advogado se não é!
Esperamos ter ajudado um pouco na sua busca por uma empresa séria de hosting. Estas dicas foram elaboradas pelo portal Profissionais TI em parceria com a empresa HostHP, especializada em hospedagem de sites e revendas de hospedagem.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Como compartilhar arquivos do Dropbox em grupos do Facebook

Facebook possui uma parceria com o Dropbox que proporciona agilidade e praticidade ao compartilhar fotos e outros documentos nos grupos da rede social. Assim, os arquivos são enviados diretamente, sem precisar salvar no seu computador e fazer upload. Veja como acessar o recurso.
DropBox: veja como conseguir mais espaço gratis na nuvem (Foto: Reprodução/Dropbox)

Passo 1. Primeiro, você deve adicionar o aplicativo do Dropbox. Para isso acesse o grupo para o qual deseja enviar o documento e clique em "Arquivo";
Anexando um arquivo do Dropbox no grupo do Facebook (Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso)Anexando um arquivo do Dropbox no grupo do Facebook (Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso)


Passo 2. Selecione "Escolher arquivo" do Dropbox;
O Facebook oferece duas opções de compartilhamento de arquivos em grupos: do computador e do Dropbox (Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso) O Facebook oferece duas opções de compartilhamento de arquivos em grupos: do computador e do Dropbox (Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso)
Passo 3. Escolha o arquivo e clique em "Selecionar";
Escolhendo o arquivo salvo no Dropbox (Foto: Reprodução/ Lívia Dâmaso)Escolhendo o arquivo salvo no Dropbox (Foto: Reprodução/ Lívia Dâmaso)






Passo 4. Se desejar, digite uma mensagem e clique em "Publicar". 
Compartilhando arquivo em um grupo do Facebook (Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso)Compartilhando arquivo em um grupo do Facebook (Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso)





Vale lembrar que quando um membro do grupo adiciona um arquivo do Dropbox, todos os outros terão acesso a este arquivo. Entretanto, o administrador do grupo ou a própria pessoa pode excluí-lo a qualquer momento. Para acessar o recurso é necessário estar logado com a nuvem do Dropbox ou ter instalado o software no computador. 
Fonte: Tectudo